quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lula: nunca fomos tão felizes!

Por tudo que fez e por todos os espaços que conquistou em nosso imaginário, Lula vai fazer muita falta: pela presença diária em nossas casas; pelos investimentos na melhoria de vida dos mais pobres; pela forma espontânea e sincera como se dirigia ao povo... Depois de eu ter visto na Presidência da República um imortal da ABL, Sarney, um Mauricinho destrambelhado e de caráter duvidoso, Collor, e um intelectual vendilhão, desmemoriado e descomprometido com sua própria história e seu próprio povo, como FHC, Lula me deu a impressão de que ali havia um ser humano de verdade, normal, bem humano: que chora e rir, acerta e erra, ama e odeia, como ocorre com cada um: humanos, frágeis, vulneráveis, diante das armadilhas do tempo e das complexidades sociais. Talvez, por isso, ele desfrute dessa alta popularidade entre nós, pois, de alguma forma, todos nos identificamos com sua capacidade invejável de vencer as adversidades impostas pelo tempo em sociedade. Vai fazer uma falta imensa! Espero que Dilma, a seu modo, preencha esse imenso vazio que será deixado por Lula. Ela já deve ter se dado conta de que o espaço da rainha está desocupado no imaginário do povo, podendo pleiteá-lo para si. Portanto, que venha o futuro, mas jamais vamos nos esquecer do passado, daqueles incríveis 8 anos do governo Lula. Saudade!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aposto o quanto vocês quiserem que amanhã, dia 11 de outubro de 2010, na mídia calhorda, todos estarão ensaiados para chamar Dilma Rousseff de agressiva e Serra de enfático. Machismo: mulher quando é enfática torna-se agressiva. E o pior é que isso cola entre as alienadas. Essa é nossa cultura! Mulher bem-sucedida aqui não pode ser altiva nem mostrar-se preparada ao exercício do PODER. O que prevarece no submundo da Garota Fantástica é mostrar a bunda! Todavia, Dilma não é candidata a miss nem a modelo. Ela é candidata à Presidência da República.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Maria Rita Kehl: "Fui demitida por um 'delito' de opinião"

Bob Fernandes

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo: - Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Veja trechos do artigo "Dois pesos".

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine - Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você... Maria Rita Kehl - E provocou, sim...

- Quais? - Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião.

- Quando? - Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

- E por qual motivo? - O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que, por causa da repercussão (na internet), a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

- Você chegou a argumentar algo? - Eu disse que a repercussão mostrava, revelava que, se tinha quem não gostasse do que escrevo, tinha também quem goste. Se tem leitores que são desfavoráveis, tem leitores que são a favor, o que é bom, saudável...

- Que sentimento fica para você? - É tudo tão absurdo... A imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo...

- Você concorda com essa tese? - Não, acho que o presidente Lula e seus ministros cometem um erro estratégico quando criticam, quando se queixam da imprensa, da mídia, um erro porque isso, nesse ambiente eleitoral pode soar autoritário, mas eu não conheço nenhuma medida, nenhuma ação concreta, nunca ouvi falar de nenhuma ação concreta para cercear a imprensa. Não me refiro a debates, frases soltas, falo em ação concreta, concretizada. Não conheço nenhuma, e, por outro lado...

- ...Por outro lado...? - Por outro lado a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um "delito" de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal O Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expôs uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

- Você imagina que isso tenha algo a ver com as eleições? - Acho que sim. Isso se agravou com a eleição, pois, pelo que eles me alegaram agora, já havia descontentamento com minhas análises, minhas opiniões políticas.

Terra Magazine

Marina,... você se pintou?

Marina,... você se pintou?

Maurício Abdalla

“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.

Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?

Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.

Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.

Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.

Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.

“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.

Maurício Abdalla é Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Meu tesouro!

Talvez, quando partirmos, só precisaremos de nós mesmos, bem fortes, para transportar o tesouro, amealhado com as experiências compartilhadas com as outras pessoas.

Lula, a comunicação e o tempo!

Esse discurso de Lula, certamente, entrará para a História do Brasil. Para quem tem na comunicação seu objeto de estudo, deveria guardá-lo para a posteridade! No calor dos fatos, não temos o distanciamento histórico necessário para avaliá-lo de forma isenta. Mas a informação que prevalece é a força e o poder de comunicação de uma pessoa que muito poucos sabe sobre os meandros da palavra, guindo-se apenas pela mais pura intuição. Eu admiro!
24 de setembro de 2010 às 0:20 Leonardo Boff: A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma Por Leonardo Boff 23 de setembro de 2010 Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário. Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta. Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição. Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha. Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo. Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”. Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável. Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião. O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida. Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados. O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção. O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes? Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros. Fonte: Adital

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Marionete era a sua avó!

Afora a questão política, o que se constata, o tempo todo, é uma velha e boa articulação difamatória, com o objetivo de desqualificar a figura feminina de Dilma Roussef, que é costumeiramente descrita, como: dependente, pequena, infantilizada, submetida, sentada na cadeirinha do banco, tutelada por Lula. Falam dessa mulher como se o gênero feminino não pudesse desempenhar outra função que não aquela, históricamente marcada, de permanecer atrás de um homem maior e superior, que exerce as funções ora de pai, ora de marido, avô, e, por que não, a de chefe. No caso de Dilma, alguns querem posicioná-la, literalmente, na cadeirinha infantil do patriarca, humilhada pelas esferas conservadoras e comandada pelo capitão-mor da nação, que mandará mesmo em ausência, já que é mais poderoso. Todavia, não se deve cair nessa por ingenuidade! As ordens do discurso já são conhecidas. O que causa espanto é que ainda hoje, em pleno século XXI, as mulheres são abertamente desqualificadas, todas as vezes que tentam ter acesso aos poderes maiores constituídos. Tudo isso é ridículo, sobretudo quando uma parte significativa das próprias mulheres,refrexo de uma sociedade machista e ensimesmada, ainda não se deu conta de que a maior revolução do século XX foi a transformação do feminino, dentro da estrutura social organizada. O que pode contribuir para uma nova percepção das mulheres é a consciência de que a montagem desses discursos desqualificadores não passa de um jogo de poder, veiculado em larga escala pelas forças conservadoras, que não têm a menor intenção de abrir mão da gestão nem da distribuição das riquezas. É preciso que as próprias mulheres desprezem esse dircurso ultrapassado e decadente, que hoje apenas convence aqueles e aquelas que querem e que se deixam ser convencidos, por conveniência ou alienação, haja vista que se apoiam em histórias malcontadas, que distorcem as possibilidades e subestima a capacidade de perceber as estratégias sujas para manutenção do poder, a qualquer preço.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Brasil, paraíso dos gatunos!

E não é que meu pai estava certo! Desde pequena sempre o ouvia dizer: “O Brasil é o paraíso dos gatunos”. É triste constatar a cada dia, essa fatídica e antiga verdade! Será que o povo do Amapá vai continuar elegendo essas elites espúrias, aculturadas, e sem qualquer compromisso com a História! O que seus respresentantes gostam mesmo é de dinheiro, porque só assim poderão continuar sendo boçais, impunimente! Tenho vergonha de compartilhar a minha pátria com essa canalha!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Não sei se vou ou se fico!

O problema das viagens de exploração é que o dia da volta está sempre marcado! Estou precisando decidir definitivamente em que sombra vou amarrar o meu jegue, e isso não é fácil! Mas recebi notícias alvissareiras ontem à noite!

Sem preconceitos!

Gostaria de lembrar a todos que não é honesto negar as evidências do processo histórico. Eu também vou votar na Dilma, e confesso que pensei bem antes de tomar essa decisão. Escolhi essa candidata, porque aprendi a confiar e a respeitar as mulheres que lutam pelas liberdades, ainda que seja pela liberdade primordial de escrever e divulgar análises políticas preconceituosas e parciais. Segundo, porque acredito que Dilma, além de ter formação técnica de alto nível, por exemplo em energia, também ame seu país profundamente e com isso dará o melhor de si para que possamos continuar fazendo conquistas em todos os níveis da esfera social. Como vivemos em uma democracia, é sabido por todos que quem decide o destino político da nação é a vontade da maioria, cabendo à minoria, portanto, respeitar a vontade suprema dessa, em nome do bem-estar de todos. Respeitosamente! Ariadne Jacques